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domingo, 25 de julho de 2010

Milagre de 17 de Julho

Ser mãe...

Como eu posso explicar a sensação?

Não posso...

É mágico, transcendental, incondicional...

A 9 meses eu me divertia nas noites de baixa temporada...

Amigos, cerveja, rolos...

Em outubro plantaram a semente da vida em mim, em julho ela floresceu...

Dia 17 de Julho, a 1 da manhã eu fui dormir, passei a noite toda tendo cólicas de hora em hora... veio uma dor forte e a bolsa estourou...

Pensei comigo: troco de calça ou chamo minha mãe?

Chamei minha mãe...

Com calma tomei banho, troquei de roupa, peguei as coisas entrei no carro e fomos pro Pronto Socorro.

5 minutos de espera e as dores indo e vindo, o médico veio e me examinou.

4 centímetros de dilatação e contrações de 3 em 3 minutos.

Fui pra ambulância acompanhada de um enfermeiro muito atencioso, as dores era enormes , porém suportáveis.

Chegamos as 7 e alguma coisa na maternidade. Fiz os exames preliminares e com 6 centímetros de dilatação fui para a sala pré parto.

Lá eu soube o que era dor.

Você acha que vai desmaiar, depois pensa mesmo que vai morrer. Eu não gritava, mas queria! Como eu queria! De minuto em minuto a dor ficava maior e eu achava que ele nunca sairia dali, mas sentia ele chegando. Mais ou menos as 9 da manhã eu fui encaminhada pra sala de parto.

PARTO NORMAL!!!!!

Um empurrão e a cabeça sai, mais um e sai os ombros, no terceiro ouço um choro rouquinho, forte, sentido e com ele a maior felicidade do mundo, junto com um alivio, pois tudo tinha acabado, ou começado.

Não chorei, estava muito feliz, mais do que aquela felicidade que dá vontade de chorar sabe?

Vi o restinho dele, meu pinguinho de luz, meu pedacinho do céu, minha vida, meu milagre.

Mais um minutinhos e colocaram o Cássio no meu peito e fui para o quarto.

Minha mãe estava lá, meu irmão, e todos nós felizes pois enfim o Cássio chegou.

Quatro dias no hospital, o Cássio fazendo vários exames, e no dia da alta o pediatra diz que ele está bem, que tudo vai ficar bem e que eu finalmente posso ir pra casa.

Um quartinho todo verde, um berço de enxoval azul, mil “bodys” e macacões.

Uma certeza?

Ser mãe é sim padecer, mas no paraíso, pois quando ele pega no seu dedo, com todos os dedinhos da mão, com uma força que você nem imagina que ele já tenha... ahhh... esse sim é o verdadeiro MILAGRE DA VIDA!!!!!




segunda-feira, 14 de junho de 2010

O verdadeiro peso de ser MÃE!

Pois é!
Tem uma hora que você acredita que nunca vai chegar...
Que ele não vai mais sair dali...

Quando se dá conta... BUM... sua barriga esta espetada, seu umbigo está lá em baixo e as dores começam a aparecer...

Tive alguns problemas na gravidez, nada grave, graças a Deus, mas foram coisas que me deixaram mais perturbada que o normal...
Tudo é muito complicado...
Eu fiquei chata, toda sensível e as vezes numa grossura que nem eu me aguentava... e eu SABIA que estava assim, o que as pessoas não sabiam é que apesar da consciência dos atos eles são involuntários... quando você se da conta... ops... desculpe... magoei você...

Nenhuma gravidez é igual, e ninguém encara da mesma forma cada uma delas...

Não sei o que acontece, mas quando você engravida, as pessoas querem compartilhar experiências e com isso, fazem a grávida perceber que a experiência dos outros NÃO SERVE PRA NADA! Há!
Você ouve cada história que é de arrepiar os cabelos do coração!! Oo'
Como o povo gosta de contar história triste...
Uma dormiu amamentando o filho e quase o derrubou no chão, a outra dormia com ele na cama (berço foi feito pra isso masss...) e quase amassou a pobre da criança.
Imagine eu, mãe de 1ª viagem, ouvindo essas coisas! Cheguei em casa e fui chorar com minha mãe, querendo saber se eu ia ser boa mãe... ai ai ai... povo estranho!


Depois de quase 8 meses sabe o que eu percebi???

Que depois de tudo que eu passei, das lágrimas, das incertezas e de todo o aperto no coração, essa é a coisa mais linda que acontece na minha vida, unica e inigualável.
Pra mim, ser mãe mostra como é possível amar incondicionalmente alguém, como é ter a certeza que se for preciso, troco minha vida pela dele... isso nenhuma história pode mudar.

Um dia eles crescem, as vezes o amor não é recíproco... mas eu fiz minha parte.

Agora entendo porque ser mãe é padecer no paraíso... rs

Ser mãe pesa, não é todo mundo que nasce pra ser, e não tem essa de que pra ser mãe basta engravidar... rs
Mito! Pra ser mãe, você tem que querer ser mãe, e isso você tem certeza quando lê no exame POSITIVO... sente o primeiro chutinho, a primeira tremidinha, ouve o coraçãozinho a primeira vez, ai as coisas ficam coloridas, você chora e ri ao mesmo tempo e pensa, é meu!

Meu filho, Meu amor, Meu Cássio!




quarta-feira, 7 de abril de 2010

Mágica, do absurdo...

Não!
Não existe nada mais mágico que ser mãe!

O primeiro chute, o primeiro enjoo, a primeira fome (não exatamente nessa ordem).
Todas essas coisas, que só uma mulher é capaz de sentir são indescritíveis!

Quando você vê o 1° ultrassom, onde SÓ VOCÊ enxerga aquele pontinho no meio de um breu e se dá conta: É MEU FILHO!

O meu é o Cássio! Ele vai ser bicudo como a mãe mas aquele nariz é do pai!

Isso sim é a "Mágica do Absurdo"!






segunda-feira, 1 de março de 2010

O Ilustre e Gloriosos CÁSSIO

Como começar a falar de alguém que eu ainda não pude ver?

Eu vi que ele esta lá! Com pezinhos e bracinhos e mãozinhas! Vi que é perfeitinho, que tem tudo o que devia ter, não falta nadinha de nada.

Só posso imaginar, seus olhinhos vivos, sua boquinha carnuda e um narizinho empinado.

Esse é meu filho.

4 meses.... a 4 meses eu o carrego.

O começo foi difícil, me senti completamente sozinha, mas agora eu me sinto completa.

Ele está crescendo, começando a se mexer, começando a chutar e reclamar por comida.

Não vejo a hora de chama-lo pelo nome Cássio, de chama-lo de meu pretinho.

Quero desenhar carinhas sorridentes numa barriga imensa, e esta é a única vez na vida, que eu quero, como mulher, uma barriga imensa, pense bem nisso. (risos)

Tantas coisas aconteceram na minha vida nos últimos tempos, que fica difícil explicar todas elas.

Cada semana uma revelação diferente, e a ficha sempre demorando tempos até cair.

E quantas duvidas já pairaram na minha cabeça? Se vou ser boa mãe, se vou dar conta do recado, se posso mesmo fazer isso.

Não quero aqui só uma autobiografia da minha gravidez, nem contar como foi a fecundação, mas enfim, quero compartilhar o medo que tudo isso me dá.

Tenho alguém que é completamente dependente de mim agora, e que no final, vai ser pra sempre, porque ser mãe é pra sempre.

Mas independente de qualquer coisa, eu posso ter uma certeza. Amor, amor e mais amor. Meu filho nascerá com a certeza que será rodeado de pessoas que o amam, vai ganhar tantas tias que nem lembrará do nome de todas, uma vovó babona que dá até medo e uma mãe que tem plena consciência de que mesmo sem saber o que queria por muito tempo, sabe hoje que o Cássio ela quer bem.