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sexta-feira, 19 de junho de 2009

História...

Pois é.

Hoje li no blog da Má coisas sobre a fase de graduação.

Depois me peguei pensando, como ela, no que eu era antes da faculdade e o que sou hoje.

Sou a mesma de uma forma diferente.

Ok? Eu explico.

Eu entrei na faculdade como uma menina feia, frágil, boba e que se vestia mal.

Eu era cheia de ilusões e sonhos, tão inocentes.

Troquei várias vezes de 'panelinha' até achar a tampa da minha panela.

Namorei muito, sofri muito de saudades da barra da saia da minha mãe e acima de tudo chorei.

Aprendi a criar uma super armadura, que aos olhos dos desconhecidos me transformaram de um semestre pro outro na Super Ana.

Uma garota forte, inteligente, madura, que não tinha sentimentos.

Buscava os sentimentos nos lugares mais vazios.

Quando dizia que estava apaixonada as pessoas respondia: a Ana apaixonada?

Na verdade eu era a mocinha que precisava ser salva

Ouvi uma vez de um garoto a seguinte frase, depois de ser sincera e dizer que não ficaria com ele pois era apaixonada por outro e via que ele 'realmente' gostava de mim:

Ana, eu achei que meninas como você não chorassem, que meninas como você não tivessem coração.

Aos olhos do outros eu era uma menina má, que não tinha sentimento e brincava com os homens. Quando um gostava de mim eu fugia, mas no fundo tinha mesmo o dedo podre pra escolher namorados.

No fim eu entrei menina... passei pela fase adolescente e virei mulher.

Aprendi a beber, a fumar, a não fumar maconha porque me deixava mal, que eu não precisava de nada disso pra ser eu.

Não precisava ter um pouco de cada tribo pra ser aceita, só precisava ser eu.

Convivi com gente de todo o tipo, de todas as tribos, e amei a todos eles.

Fiz grandes amigos, arrumei irmãs e cresci.

Hoje sou uma mulher madura, que não é apaixonada mas não é vazia.

Sofri, chorei, fui o que eu não queria ser, me transformei, fui uma metamorfose ambulante...

Mas agora eu sei... eu sou eu.

Precisei de tudo isso pra ser eu, pra descobrir que as pessoas me amam como sou, sem tirar nem por, com defeitos e qualidades.

Aprendi que não se busca amor onde só cabe sexo, descobri que meu corpo pode chamar muito a atenção sem estar exposto.

Descobri que conquistar som um sorriso vale bem mais do que com um belo decote.


Hoje sei me vestir, sei me portar e sei as formas de conseguir aquilo que eu quero sem precisar me machucar.

A vida não é só feita de festa, mas enquanto estamos nela devemos dançar...