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quinta-feira, 30 de abril de 2009

Eu descobri que:

não beijo ninguém nas melhores baladas;

quando beijo alguém numa balada e vale a pena ele me liga depois;

eu não ligo quando o cara diz que vai ligar e não liga;

tudo na vida passa, até os piores susto;

eu guardo rancor por tempo indeterminado, e só descubro isso na segunda pisada de bola;

quando eu sorrio, sorrio de verdade e que a minha magoa é das mais transparentes;

quando eu quero eu quero, se quero pouco não quero e se quero muito corro atrás;

quando sinto ódio de alguém, eu tomei veneno e quero que o outro morra;

quando eu me apaixono perco o chão, sou uma eterna apaixonada mas nunca amei de verdade;

mãe é tudo igual, e as vezes nem muda de endereço;

meus amigos são a coisa mais importante do mundo pra mim, depois da minha família, mas as vezes eles ficam antes dela;

sou cabeça dura, turrona, chata e muito orgulhosa quando eu quero, mas sei pedir desculpas mesmo assim;

se um dia eu me casar vai ser mesmo pra vida toda, por que né? Quem me conhece sabe...

eu AMO chocolate, mas prefiro muito mais canjica;

eu definitivamente GOSTO de brigar;

minha mãe é estranha;

eu sou estranha... enfim, minha família é muito BUSCAPÉ;

a faculdade é o melhor período da vida de alguém;

que porra, caralhooooooo, NADA substitui um bom palavrão;

que eu não me choco com nada, não choco ovo também okay?

se eu fosse homem, era GAY;

sexo é bom, amor melhor, os dois devem ser perfeitos juntos;

não ligo pro que os outros pensam, desde que esses não me conheçam;

eu julgo as pessoas quando me sinto ameaçada;

faça o que eu digo e o que eu faço;

não tenho vergonha da minha história...

 

Quero amar, amar, amar....



terça-feira, 14 de abril de 2009

Meu coração, não sei porque, bate feliz quando te vê!

Soneto de Fidelidade

Vinicius de Moraes


De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto

Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive

Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.


Luís de Camões (1524-1580)

Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;

É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;

É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?



Me sinto como sonetos, que todo dizem sem nos explicar nada...